sábado, janeiro 19, 2008


Eu devia estar desenhando mais... muito mais... isto é certo.
Os sonhos vão bem, obrigado.
E os vampiros também.

Quanto à vida... parece que fizemos as pazes enfim.

Foi num dia desses que olhei bem para ela e percebi que ela me sorria. Um sorriso estranho, de Mona Lisa. Mas era um sorriso! Aí eu sorri de volta, claro. E foi assim que começamos.

Nada mal, imagino. E depois, pensando melhor, é provável que ela esteve sempre me sorrindo. O tempo todo... Esse riso torto...
Besta eu, que nunca notei. Agora ando ansiosa para vê-la mostrar-me os dentes. Num sorriso largo. Quem sabe uma gargalhada...

Ontem pensei em ir embora para bem longe. Viver numa cabana na selva, cuidando de animaizinhos feridos e filhotes perdidos. Tipo essas senhoras que a gente vê nos programas de TV à cabo. A idéia é tentadora demais para alguém que ama animais e sofre de fobia social em “nível considerável” (segundo a Liebowitz Social Anxiety Scale). Que diriam meus amigos sociólogos sobre isso?

Certamente a coisa mais difícil não é enfrentar a vida. A minha Mona Lisa. Mas sim ter que dar de cara com os próprios fantasmas. Aqueles que dia a dia olhamos bem nos olhos, mas fingimos não conhecer. Pois eu ando invocando todos.

E quero que venham mesmo! Vai ser uma festa e tanto, o meu 'Baile de Fantasmas'. E depois de todas as valsas, faremos uma mesa-redonda. Para trocar idéias, sabe. Porque eu me cansei de fugir deles. E não quero mais escondê-los também. São parte de mim afinal. Do que eu sou. Não fosse eles e eu seria tão..... comum!

Prefiro antes a minha esquisitice! E as minhas loucuras todas! (que me fazem sentir como a rosa de um certo príncipe). Que me fazem olhar o mundo desse jeito único.

Muito melhor assim!

Acho que acabaram as pilhas... das lanternas.

E.... ah... o céu estava tão lindo ontem!

***

Um comentário:

Anônimo disse...

Espero que você encontre, assim como eu, a saída da armadilha que criamos, vivemos e nos identificamos.